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Como criar uma Página no Facebook com resultados - Ivo Pontes - Marketing Digital
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Como criar uma Página no Facebook com resultados

Como criar uma Página no Facebook com resultados

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Como criar uma página no Facebook para uma empresa que traga resultados é o tópico deste próximo artigo. Como em tudo na vida e nos negócios, existe um forma correta de fazer as coisas. Este artigo indica-lhe em 16 passos o caminho a seguir, no sentido de criar uma página competitiva que traga resultados. Contudo, para que consiga tal feito, terá de compreender algumas questões que representam os alicerces a partir dos quais toda estratégia social é desenvolvida.

Uma página no Facebook dar-lhe-á a oportunidade de ligar a sua empresa ou marca a pessoas interessadas naquilo que tem para oferecer. Hoje em dia, por exemplo, se está no ramo imobiliário, não é suficiente promover imóveis. Para se destacar da sua concorrência terá de oferecer algo mais. Algo interessante para a sua audiência-alvo, que obviamente de alguma forma estará relacionado com o seu core business, que é a venda de imóveis.

Um conceito difícil de assimilar mesmo para pessoas inteligentes que lideram negócios, portanto não se assuste.

Um conceito, que nos leva à estratégia de conteúdo, que é transversal em todo o espectro digital (orgânico, pago, social, email e outras referências). Conteúdo é Rei! Já ouviu a expressão com certeza, no entanto, nunca compreendeu bem o seu significado. Para esclarecer, a maioria dos casos que não funcionam e que não trazem resultados é porque não existe conteúdo relevante para partilhar. Quer avançar com a publicação de conteúdos mas não sabe por onde começar ou já começou e não está a obter os resultados que gostaria. Leia este artigo e comece agora a planear a sua estratégia. Garantidamente, aumentará a probabilidade de sucesso. Veja também 10 Táticas para Aumentar o Número de Fãs da sua Página.

Tal como nos perfis pessoas, o conteúdo das páginas Facebook pode ser personalizado de forma a apelar à sua audiência-alvo. Para o efeito, tem acesso a ferramentas de segmentação, agendamento de publicações, estatísticas e mais. A plataforma está em constante mudança de modo a adaptar-se às constantes exigências, por exemplo, sendo que os vídeos geram mais envolvimento (engagement) junto dos utilizadores, o Facebook introduziu recentemente a possibilidade de adicionar vídeo nas capas das páginas e um Live Chat também, no sentido de gerar mais envolvimento.

É com este tipo de mudanças que deve contar, e nisto, você também terá de mudar, prova disso é o facto de estar a ler este artigo.

 

Passo 1# Compreender como funciona o EdgeRank

Sabe porque é que as suas publicações têm pouco alcance? Por exemplo, tem 1000 fãs no entanto as suas publicações chegam apenas a 50 pessoas.

O EdgeRank é o nome do algoritmo do Facebook que, tal como o do Google, determina que publicações devem ficar em primeiro lugar no feed de notícias dos utilizadores. Infelizmente é desconhecida a forma como funciona exactamente esta fórmula.

Para dar resposta a esta situação menos favorável que se tem vindo a agravar, os gestores têm de ser mais seletivos em relação ao conteúdo a partilhar e tirar partido da plataforma de anúncios para alavancar o alcance do conteúdo publicado, prática conhecida por “boost”.

Este fenómeno acontece principalmente por duas razões: (1) existe demasiado conteúdo a ser veiculado Facebook por parte dos utilizadores e (2) o algoritmo Facebook está focado em apresentar conteúdo relevante.

No final de 2016 o Director de Engenharia do Facebook, Lars Backstrom anúnciou numa publicação o ajuste do algoritmo para favorecer conteúdo de amigos e familiares sobre as páginas. Portanto, a tendência é para que o alcance orgânico do conteúdo que partilha na sua página Facebook diminua ainda mais no futuro.

Como melhorar o alcance? O funcionamento do algoritmo em toda a sua complexidade, segue um princípio bastante básico. Inicialmente, diferentes formatos de publicações tinham pontuações diferentes, por exemplo, só texto valia um ponto, um post com texto e um link valia dois pontos e adiante. Atualmente existe uma avaliação mais complexa. O algoritmo adapta-se às preferências do utilizador. Os vídeos conseguem melhor posicionamento no feed de notícias, existem palavras-chave como “parabéns” que fazem subir as publicações, bem como emoções ao invés do tradicional gosto, ou se gostou de uma publicação antes ou depois de clicar no link. Existem milhares de fatores que informam o algoritmo do Facebook.

No sentido de conviver melhor com os recentes “cortes” no alcance da publicações, siga as seguintes recomendações:

  1. Seja mais seletivo relativamente ao conteúdo que vai publicar. Pense: “isto vai ser interessante para os meus fãs?”.
  2. Informe os seus fãs que podem atualizar as notificações da página.
  3. Incentive os seus clientes com pedidos de ação (CTAs) relevantes, “goste”, “partilhe”, “siga”, “saiba mais”, etc.
  4. Partilhe vídeos, imagens e textos de qualidade.
  5. Tire partido do Facebook Live.
  6. Utilize os boosts de forma inteligente e se quiser fazer publicidade, vá para além do básico, isto é, faço o acompanhamento das conversões, segmentação avançada e análise de métricas para controlo. O uso do boost a partir do mural da sua Página não é recomendado. Faça-o através do Gestor de Anúncios, conseguirá maior tração ao escolher cuidadosamente os critérios de segmentação certos.

 

Passo 2# Conhece assim tão bem aquilo que vende?

Um facto interessante. De todos os projetos que tivemos e temos felizmente a oportunidade fazer parte e de liderar, os projetos que desde sempre identificámos que traziam mais retorno para os proprietários e melhor performance quer em termos de volume de tráfego orgânico incrementado, duração média por sessão, páginas visitadas em média, taxas de rejeição, foram e são os sites com conteúdo relevante para os seus visitantes.

Destaque para o denominador comum em todos estes projetos, o conteúdo. Conteúdo de qualidade e relevante.

Começámos por descobrir que, no contexto hoteleiro por exemplo, as páginas mais visitadas eram as páginas dos quartos, portanto começou-se por investir na fotografia com boas fotos dos quartos. Por outro lado, no mercado imobiliário, as páginas mais visitadas são obviamente as páginas de imóveis. Contudo, os websites que “prendem” as pessoas com conteúdo adjacente aos imóveis como informação sobre programas como Golden Visa, NHR, Processo de Compra, etc., e ainda conteúdo sobre “estilo de vida”, parecem obter melhores resultados de acordo com os dados recolhidos.

O que vende não é só aquilo que é tangível, como uma casa, é a ideia, o conceito, a experiência associada a uma determinada coisa. Por isso pense. Pode conhecer todas as características dos produtos mas terá de ir além para conseguir cativar a sua audiência-alvo e alcançar uma taxa de conversão de leads ótima.

 

Passo 3# Aprenda a conhecer o seu cliente-alvo

Quem são as pessoas a quem o seu negócio apela. Será que têm alguma coisa em comum ou serão só segmentos isolados de uma vasta audiência? Para o efeito, recorra ao processo de criação de “personas”.

De início poderá parece um exercício fútil, contudo, se num nível acima aplicar à risca esta prática na produção de conteúdo e na publicidade paga, verá os resultados dos seus esforços refletidos num custo por aquisição baixo e leads de qualidade.

Afinal, se não souber com quem está a comunicar como espera que a sua mensagem seja relevante para a pessoa que está do outro lado?

Se não é grande fã de jogar dinheiro pela janela, esta é, uma prática altamente recomendada para si.

O objetivo da criação de personas é criar representações fiáveis e realistas das suas principais audiências-alvo para futura referência, quer seja para determinar que tipo de conteúdo criará de seguida ou que critérios de segmentação utilizará para a sua próxima campanha de anúncios Facebook. Pode desenvolver uma ou mais personas para um projeto.

Descreva pessoas reais com origens, objetivos e valores.

  1. Pode começar por dar um nome à sua persona.
  2. Profissão e principais responsabilidades.
  3. Critérios demográficos como idade, formação e estado civil.
  4. Interesses e comportamentos online.

Visite a secção “Público-alvo” da sua conta Google Analytics e observe que padrões emergem relativamente às métricas relacionadas com demografia, comportamentos e interesses. Consulte os seus colegas e colaboradores. E principalmente, fale com os seus clientes no sentido de recolher esta valiosa informação.

 

Passo 4# O clássico Elevator Pitch

Lembre-se, está num elevador, pelo que tem apenas alguns segundos para “vender” a sua ideia. Esta é a sua mensagem de marketing utilizando toda a informação que recolheu sobre a persona em questão. Dê uso ao conhecimento adquirido e escreva a mensagem a comunicar a cada persona. De que forma vai suprir as suas necessidades?

Confuso? Na prática, como é que isto pode funcionar no contexto imobiliário por exemplo? Ora vejamos, o Jonh é licenciado, tem 59 anos, vive no Reino Unido, é CEO de uma empresa de tecnologia, casado com 2 filhos adultos, viaja frequentemente, recorre a sites de viagens e passou os últimos 10 anos as férias de Verão no Algarve, em Lagos. Cliente high-end, planeia comprar casa a partir de 1M e rentabilizar até chegar a idade de reforma que é quando pretende mudar-se para viver em Portugal.

Consegue ter uma ideia agora de quão mais fácil vai ser produzir conteúdo e fazer publicidade para uma audiência que seja representada pelo Jonh? No entanto, como cada caso é um caso, terá te criar as suas próprias personas consoante o seu tipo de negócio e posicionamento de marca.

 

Passo 5# Pesquisa Externa – Benchmark concorrência, como fazer?

O objetivo do benchmark de concorrência é adquirir conhecimento acerca do que os seus concorrentes diretos estão a fazer em termos de boas práticas. Não confunda com copiar, sendo que, imitar os seus concorrentes sem perceber o que realmente move cada estratégia pode ser pior do que não tomar qualquer ação baseada na sua concorrência. Pense neste exercício com uma oportunidade para evoluir.

Primeiro, esteja ciente da razão ou razões pelas quais vai iniciar um benchmark deste tipo. Tem de ter um objetivo específico, neste contexto, estudar que tipo de conteúdo os seus concorrentes estão a produzir. Podia ser para estudar estratégias de preços, mas isso fica para outra altura. Tenha em mente que este é um processo contínuo, portanto, faça-o anualmente, por exemplo.

Neste contexto, procure os seus concorrentes no meio em que pretende actuar, (1) no Facebook. Faça uma pesquisa por marcas que tenha já como suas concorrentes ou, se quiser ir mais longe, comece por (2) procurar no Google e observe quem surge em primeiro lugar nos resultados orgânicos. Se estiverem em primeiro lugar presuma que estão a fazer alguma coisa bem. Posteriormente, veja se estão presentes no Facebook. Aponte os detalhes que observar de acordo com o que vai aprender mais à frente neste artigo.

Para a prática assinalada com o número 2, deve simular uma visita de um utilizador em busca de um produto específico. Voltando ao exemplo anterior do Jonh, vamos simular uma pesquisa utilizado a ferramenta de pesquisa AdWords.

Partindo do princípio que vai basear a sua estratégia de conteúdo na persona criada (Jonh), vá à ferramenta de preview de anúncios do Google AdWords, defina a segmentação geográfica para o Reino Unido, idioma inglês, domínio co.uk ou .com e pesquise “luxury villa for sale in lagos”. Recolha os resultados que achar mais relevantes e inicie o seu estudo. Continue a ler o artigo para saber o que procurar.

 

Passo 6# Definir objetivos e traçar um Plano

Coloque as coisas em perspetiva. Formalize num documento e partilhe com a sua organização aquilo que pretende atingir no Facebook ou no meio social em geral. Pense em objetivos específicos, mensuráveis, acionáveis, relevantes e temporais (SMART). Utilize o framework RACE mencionado por Dave Chaffey numa das publicações em Smart Insights. Este sistema ajudá-lo-á a melhorar o seu marketing digital da seguinte forma:

1) REACH (Alcance). Fica localizado no topo do funil de conversão e envolve a construção de notoriedade de marca para incremento de tráfego através de múltiplos canais digitais (orgânico a pago).

2) ACT (Agir, Interagir ou Ação). Tem tudo a ver com persuadir os utilizadores a tomarem o próximo passo, desde ler um artigo, subscrever uma newsletter, visualizar um produto ou adicionar aos favoritos.

3) CONVERT (Conversão). O nível mais interessante para todos os proprietários de negócios. Muitas vez até saltam os primeiros dois níveis, contudo, não existindo fundamentos, as taxas de conversão normalmente são baixas. É nesta fase que a audiência dá o passo vital que é a aquisição. Começar por aqui é como bater à porta de um indivíduo e dizer: “quer comprar o que tenho para lhe vender?”.

4) ENGAGE (Envolvimento). Esta última etapa no funil de conversão trata-se de desenvolver relações a longo-prazo com clientes que compram pela primeira vez, melhorar a lealdade e aumentar o Customer Lifetime Value (CLV).

De acordo com o Social Media Examiner existem 8 elementos essenciais para a criação de uma estratégia nas redes sociais.

#1: Identificar objetivos do negócio.

#2: Definir objetivos de marketing com parâmetros específicos de avaliação.

#3: Identificar as suas audiência-alvo e criar personas que as definam.

#4: Pesquisar concorrência .

#5: Escolher canais e táticas. Sendo que já escolheu o canal, o Facebook, pode considerar as táticas como os diferentes formatos de anúncios ou produção de conteúdo com objetivos específicos.

#6: Desenvolver uma estratégia de conteúdo.

#7: Definir um orçamento para publicidade e conteúdo. Por melhores que fiquem as fotos tiradas com o seu smartphone, recomendamos que contrate os serviços de um profissional. Quanto à publicidade, aprendemos da pior forma que orçamentos baixos são “complicados” de gerir. Imagine que manda imprimir 20 flyers e distribuí-los. Terá pouco alcance. Pode culpar a gráfica, o designer que desenhou a peça de comunicação ou do tipo que distribuiu os flyers. Ou talvez o orçamento fosse demasiado baixo e não gerou momento suficiente para quebrar a barreira (é mais esse o caso).

#8: Definir cargos para as diferentes tarefas.

Ficam alguns exemplos de possíveis objetivos a atingir:

  • Conseguir 10.000 novos fãs em 6 meses.
  • Produzir 2 peças de conteúdo original por semana durante 3 meses e acompanhar performance.
  • Aumentar engagement da página em 2% nos próximos 6 meses.

Como calcular o engagement?  Antes de mais, saber o que é! O engagement (envolvimento com os fãs) é uma métrica utilizada no contexto de gestão de redes sociais ou social media se preferir, que serve para medir o grau de influência da comunicação numa audiência-alvo. E calculado através da soma das reações, subtraída pelo alcance.

Por exemplo, para calcular o engagement (E) de um post:

E = [(Gostos + Comentários + Partilhas) / Alcance] x 100

Existem fórmulas mais sofisticas para calcular o engagement, contudo fica a referência base para melhor entendimento da sua parte. Não queremos transformar isto numa aula de matemática.

 

Passo 7# Construir uma página no Facebook

Construir uma página Facebook para a sua empresa pode significar um passo fundamental para o futuro sucesso do seu negócio.

Ao mesmo tempo, significa um grande desafio na medida em que representa um novo obstáculo para si e para a sua equipa. Por mais anos de experiência que tenha no “terreno”,  esta, há-de ser sempre uma experiência nova que, naturalmente trará os seus percalços. Siga as indicações neste artigo para minimizar danos e melhorar substancialmente a sua probabilidade de sucesso.

Agora que já formalizou num documento toda a informação que recolheu relativamente ao seu produto com a ajuda dos seus colegas e colaboradores, e ainda as práticas que observou, aplicadas pelos seus concorrentes, criou os vários perfis de clientes (personas) consoante os seus produtos e posicionamento de marca e definiu os objetivos que pretende alcançar, está na hora de pôr mãos à obra.

Inicialmente é importante definir o tipo de negócio, sendo que, esta escolha irá determinar a estrutura mais adequada para a sua página.

  1. Ir a facebook.com/pages/create.
  2. Escolha o tipo de negócio.
  3. Siga as instruções e insira todos os dados que conseguir.

Como criar uma página no Facebook

Na imagem de perfil (formato 1:1) use apenas o logo da sua empresa, pelo que terá outros campos destinados para número de telefone, e-mail e endereço do website.

Em relação à imagem de capa, veja-a como um de outdoor de 3m x 8m numa autoestrada. Pouca informação, apenas o essencial e imagem de qualidade. Se passar a 160km/h por um anúncio não vai ter muito tempo para o ler pois não? Na web, aplique a mesma lógica. Toda a gente anda sempre cheia de pressa! Adapte-a para dispositivos móveis ao deixar margens laterais (veja como fica no seu telefone). Fique ciente que, provavelmente mais de metade da sua audiência consultará a sua página através de smartphones, portanto, adapte-se. Agora tem a possibilidade de usar vídeo na capa, tire partido disso.

Consulte este guia para saber quais a dimensões de cada imagem no Facebook e outras redes sociais.

Ok! Está pronto para avançar. O próximo passo é a produção de conteúdo, todavia, antes de avançar para a produção de conteúdo convém saber como criar anúncios para melhorar o alcance das publicações e impactar pessoas potencialmente interessadas no que tem para oferecer, sendo que, como já vimos anteriormente, o Facebook não lhe facilitará a vida no que diz respeito ao alcance orgânico.

 

Passo 8# Anúncios Facebook

Segue-se um testemunho de um cliente que está presente na página oficial Anúncios do Facebook, que recomendamos consultar para saber mais sobre o que plataforma pode oferecer, bem como o Guia de Anúncios para mais detalhes.

“Podemos definir o público-alvo dos anúncios com base na forma como as pessoas interagiram e a altura em que interagiram com os mesmos e criar uma experiência relevante para a sua investigação dos nossos produtos. A interface de anúncios autosserviço do Facebook supera qualquer outra plataforma de anúncios disponível no mercado. Não é preciso ser-se especialista em tecnologias para saber trabalhar com esta plataforma! – Ezra Firestone

É verdade, não tem de ser especialista, na prática, não é assim tão fácil. Para si, vamos simplificar-lhe a vida ao dar-lhe apenas quatro (4) opções:

  1. Como promover uma publicação (Boost) – Interação.
  2. Como criar um anúncio padrão para alcançar uma determinada audiência-alvo – Alcance.
  3. Como criar um anúncio para aumentar os fãs da página – Interação.
  4. Como criar um anúncio de geração de leads – Geração de leads.

Existem várias opções, contudo, como pode ser confuso para utilizadores com pouca experiência, recomendados simplificar.

Primeiro, vá a Criar Anúncios no menu principal.

A imagem abaixo indica os métodos fundamentais recomendados.

Anúncios Facebook

Antes de começar é importante saber que as suas iniciativas no Gestor de Anúncios Facebook são agrupadas em:

  • Campanhas que agrupam diferentes grupos de anúncios.
  • Conjuntos de anúncios com características distintas.
  • Anúncios. Cada conjunto de anúncios pode agregar vários anúncios que diferem no copy, imagem, pedido de ação (CTA), etc.

1# Como promover uma publicação (Boost) – Interação.

Evite clicar no botão “Promover Publicação” na publicação. Este é um método rápido para pagar para promover a sua publicação de modo a alcançar mais pessoas. Contudo, não é recomendado. É preferível  investir mais alguns minutos e fazê-lo através do Gestor de Anúncios onde terá melhor controlo sobre os critérios que poderá utilizar para alcançar a sua audiência-alvo.

Ao invés, vá a Criar Anúncios e escolha opção Interação na coluna Consideração. Por defeito, a opção que está selecionada é a de Interação com as publicações, que é o que se pretende.

Facebook Boost

a) Escolha a sua audiência-alvo. Aqui deve aplicar tudo o que aprendeu sobre o Jonh, que é representativo dos seus clientes high-end no Reino Unido, por exemplo.

  • Localização geográfica
  • Idade
  • Género
  • Idioma
  • Formação
  • Trabalho
  • Interesses
  • Comportamentos
  • Etc.

b) Defina o seu orçamento. Atribua um valor diário ou um orçamento para toda a duração, recomendado neste caso, sendo que é uma situação pontual.

c) Selecionar uma publicação da página. Selecione a publicação que quer promover. Pode seleccionar mesmo aquelas que ainda não foram publicadas (agendadas para publicação).

d) Controlo de performance. Visite o Gestor de Anúncios para avaliar o desempenho das suas campanhas.

2# Como criar um anúncio padrão para alcançar uma determinada audiência-alvo – Alcance.

Repita os passos descritos anteriormente como a), b) e d). Relativamente aos anúncios (c), Prefira os anúncios com formatos dinâmicos como o Carrossel ou Vídeos. Estes apresentam melhor performance do que os anúncios só com uma imagem estática. Consulte as recomendações de design na documentação oficial Facebook.

Quanto ao orçamento (b), atribua um orçamento diário, deste modo o Facebook distribuirá o seu orçamento ao logo do tempo sem que tenha de se preocupar com “acertos”. Isto de decidir trabalhar de forma contínua sem períodos on/off (flighting).

3# Como criar um anúncio para aumentar os fãs da página – Interação.

Faça como na primeira (1#) situação e escolha opção Interação na coluna Consideração. Por defeito, a opção que está selecionada é a de Interação com as publicações, escolha desta vez Gostos da Página.

Anúncio para aumentar Gostos

Escolha a sua audiência, defina o orçamento e crie o seu anúncio para aumentar os Gostos da Página.

4# Como criar um anúncio de geração de leads – Geração de leads.

Vá a Criar Anúncios e escolha opção Geração de leads na coluna Consideração como na imagem. A produção destes anúncios é um pouco mais complexa pelo que é necessário criar um formulário de contacto que será a sua ferramenta de recolha de contactos. Para melhores resultados utilize o formato Carrossel ou Vídeo de acordo com as recomendações Facebook.

Siga os passos a), b) e d). Posteriormente, para consultar as leads, vá a Ferramentas de publicação na sua página (menu em cima) e Biblioteca de formulários ou descarregue no Gestor de anúncios em anúncios.

Seja qual for o objetivo ou formato que escolher é importante criar sempre versões semelhantes de audiências e anúncios para testar (testes A/B). Ficará surpreendido com a diferença em termos de resultados em relação a dois pedidos de ação (CTAs) diferentes, como por exemplo “Subscrever agora” ou “Saber mais”.

Outra questão é a “fadiga dos anúncios”, ou seja, perdem o momento. Em situações mais que outras, dependendo da mensagem e da audiência. Tente sempre oferecer uma prespetiva “fresca” de tempos a tempos, evite utilizar sempre a mesma mensagem, formatos de anúncios ou audiências. Vai acabar por saturar as pessoas, e isso refletir-se-á na performance de algumas campanhas, dependendo dos casos.

De resto, continue a testar e avaliar a performance da sua comunicação.

 

Passo 9# Produção de conteúdo – Tópicos para publicações, frequência e horários.

Agora que sabe qual é a mensagem que vai transmitir e a quem vai transmitir essa mensagem, falta criar um método eficiente para criação de conteúdo, partilha e ainda determinar a frequência e a que horas vai publicar.

Independentemente do canal onde vai ser veiculado o conteúdo, todo o processo de criação terá de ser levado a cabo, portanto, quer estejamos a falar do Facebook, Instagram ou conteúdo para um página web, o processo essencialmente é mesmo.

Antes de começar. Onde vai estar “guardado” todo o conteúdo a produzir? Naquele que representa o principal ponto de convergência em relação ao tráfego que é incrementado através dos diversos canais incluindo o canal social onde está inserido o Facebook. O seu website. A utilização do website como repositório de conteúdo é benéfico por inúmeros razões:

  • Enriquecer a arquitetura de informação do website.
  • Fornecer aos utilizadores elementos que potencialmente levarão a oportunidades de negócio.
  • Aumentar a tração orgânica, sendo que, o conteúdo está para SEO como combustível está para os nossos carros.
  • Vantagem competitiva.

 

Passo 10# Tópicos para publicações

Faça uma lista de conteúdos que possam ser interessantes para a sua audiência-alvo. Pense no Jonh. Poderá basear esta lista de uma perspetiva interna, do ponto de vista da sua empresa, dos seus produtos e clientes ou do ponto de vista externo, conforme a sua concorrência. Utilize ambas as abordagens.

De qualquer modo, crie a lista e organize tudo por tópicos. Por exemplo, no caso de uma agência imobiliária, começaria pela “documentação necessária”, passando pelos “programas” para residentes ou investidores, terminando no “estilo de vida” nas comunidades onde estão inseridos os imóveis.

1)Pesquisa Google.Comece por pesquisar cada um dos tópicos no Google. Veja quais são os resultados que surgem, e recolha a informação necessária para a produção de um determinado, artigo, publicação, vídeo, case study, white paper, infográfico, etc.

2)Buzzsumo (buzzsumo.com). Utilize esta plataforma para descobrir por exemplo nas últimas 24 horas o conteúdo mais popular nas redes sociais sobre “facebook marketing”, que neste caso foi utilizo como estudo para a publicação deste artigo. No seu caso, é uma excelente ferramenta para tirar ideias sobre que tipo de conteúdo poderá partilhar diretamente ou criar.

Tome nota. Pode e deve criar e partilhar o seu próprio conteúdo ou partilhar conteúdo de outros, que em certa medida é aceitável. Contudo, é recomendável criar o seu próprio conteúdo e gradualmente deixar a partilha de conteúdo alheio com excepção de certos casos como parceiros, por exemplo.

Pode ser tentador, fazer copy-paste de um artigo num website concorrente, mudar uma ou duas imagens e já está. Fácil. Na verdade, estima-se que 29% de todo o conteúdo na web seja duplicado, portanto o Google não irá penalizar o seu website porque copiou! No entanto, também é verdade que não vai melhorar a sua posição nos resultados de pesquisa e não irá gerar deste modo, valor para a sua empresa ou para os seus clientes.

Tente a todo o custo produzir o seu próprio conteúdo. Forme um dos seus colaboradores para se tornar um especialista em conteúdo, será garantidamente uma dos ativos mais valiosos na sua organização num futuro não muito distante.

 

Passo 11# Com que frequência devo publicar na minha página Facebook?

Depende do seu negócio, depende do conteúdo, depende da disponibilidade das pessoas envolvidas no processo. Tudo depende. Idealmente, todos os dias, para recordar as pessoas de que estamos vivos e queremos ajudar. Use o bom senso, não seja inconveniente nem intrusivo.

Faça um esforço para publicar todos os dias e poderá analisar mais à frente depois de recolher dados com massa critica suficiente para tomar decisões com um índice de confiança elevado.

Seria ideal se existisse uma solução one-size-fits-all, contudo terá de testar e descobrir por si sendo que cada caso é um caso. Tenha atenção com o conteúdo estritamente promocional, isto é, não passe o dia todo a “empurrar” produtos ao seu cliente, faca-o de uma forma elegante.

Leia o artigo da Pagemodo sobre a regra 70/20/10 aplicada nas publicações Facebook, publicado em 2013, contudo atual. Se não quiser ler o artigo, basicamente a regra refere-se ao seguinte:

  • Conteúdo no sentido de gerar valor e reputação de marca: 70%
  • Conteúdo de outras fontes: 20%
  • Conteúdo promocional: 10%

 

Evite o bloqueio relativamente as estas percentagem ou proporções, pode não resultar no seu caso, seja flexível. Em todo caso é importante não esquecer que deve definir por exemplo quantas vezes por semana ou mês deverá partilhar uma publicação a promover o seu produto, uma subscrição de newsletter, o seu website, um infográfico, um artigo, o vídeo promocional que custou uma fortuna e não sabe o que fazer com ele, etc. A propósito, a HubSpot oferece-lhe um calendário (template) para a gestão de conteúdo nas redes sociais.

Se sua audiência é muito ativa no Facebook e o seu negócio está posicionado de uma forma que faz sentido publicar várias vezes por dia, publique à vontade.

 

Passo 12# Qual o melhor horário para publicar?

A maioria da literatura sugere uma janela de tempo ideal entre as 11h e as 15h. De acordo com o artigo publicado pela Hootsuite Media Inc. em Novembro de 2016, o melhor horário para publicar no Facebook é entre as 12h e as 15h, Segunda, Quarta, Quinta e Sexta. E das 12h às 13h, Sábado e Domingo.

Mais uma vez, tal como em relação à frequência, o melhor horário para publicar depende de uma série de variáveis. Embora não exista um horário “perfeito” para publicar, através da recolha de informação sobre o comportamento da sua audiência no Facebook é possível determinar horários ideais.

Descubra o seu “prime-time”.

Para o efeito, terá de testar diferentes horários. Publique de forma consistente à mesma hora, todos os dias de acordo com o seu calendário de conteúdo (siga-o à risca), durante algum tempo, 1 mês por exemplo. Posteriormente mude o horário, mas se por exemplo, estava a promover o vídeo da empresa à quarta-feira, continue.

 

Passo 13# Gestão de respostas no Facebook

O seguinte diagrama foi construído no sentido de ajudar os gestores comunidades a responder de forma adequada. Significa mais uma linha orientadora do que propriamente um conjunto de regras a seguir. Em primeiro lugar terá de reconhecer bem a sua audiência para responder de forma adequada.

Posteriormente aprenderá a responder a determinadas necessidades e alargar o espectro de utilidades da sua página Facebook. Dependendo do seu negócio poderá para além do aspecto somente promocional (que inicialmente será isso que terá em mente), servir de centro para resolução de problemas, troca de informação consumer-to-consumer, portfólio de produtos ou serviços, a compras desses mesmos produtos ou compra de bilhetes ou inscrição num evento. A integração da página com as várias ferramentas disponíveis representa inúmeras as possibilidades de utilização e com isto um novo desafio relativamente à gestão de respostas.

Diagrama apra gestão de respostas no Facebook

Passo 14# Integração da página Facebook com outras plataformas

Integrar a sua página Facebook com outras plataformas como por exemplo o seu website é essencial para melhorar processos como a importação de leads diretamente para um CRM, por exemplo o MailChimp ou uma lista de utilizadores que subscreveram a sua newsletter (esta última é uma das integrações mais comuns). Saiba mais sobre integrar a sua página Facebook com o MailChimp.

Segue uma lista de possíveis integrações e os seus benefícios, para além da duas mencionadas em cima. Esta lista está longe de estar completa, pelo que, existem inúmeras necessidade de integração consoante o negócio e a utilidade que se pretende dar à página.

  • Integração com outras redes sociais aumentando a exposição da sua marca;
  • Integração com o seu website para incremento de tráfego;
  • Integração de separador ecommerce para venda de produtos;
  • Integração do conteúdo do seu website para consulta sem que utilizador tenha de sair da rede;
  • Integração com plataforma de sorteios, por exemplo Woobox, que para além dos sorteios tem outras opções úteis. Vale a pena pesquisar.

Exemplos mais práticos podem ser, por exemplo, uma central de reservas se gerir um hotel, uma ou várias listagens de imóveis no caso de agência imobiliária, módulo para venda de bilhetes, formulários de inscrição, integração com Instagram para celebridades, artistas, bloggers ou fotógrafos entre outras pequenas integrações que pode ser utilizadas fora do Facebook em páginas web como:

• Botão Gostar e Partilhar;

• Publicações incorporadas e player de vídeo;

• Plug-in de Página;

• Comentários;

• Botão Seguir no Facebook.

 

Passo 15# Perceber de que forma o Facebook influência o SEO

Há muitos anos que ouvimos falar do impacto das gestão de redes sociais na performance SEO (otimização de websites para motores de pesquisa). É uma situação real, no entanto, não funciona como a maioria das pessoas pensa que funciona como sugere o artigo do Search Engine Journal.

No passado, Matt Cutts, engenheiro de software da Google porta-voz para questões de SEO, anunciou existência de uma variável do algoritmo Google que quantificava sinais sociais com origem nas diferentes redes, Facebook, Instagram, LinkedIn, Pinterest, etc., contudo, em 2014 o mesmo Matt Cutts, comunicou que o Google trata o Facebook como se fosse qualquer outra página web e não como um fator para melhorar o ranking.

De facto, o tráfego proveniente das redes sociais, naturalmente enriquece as variáveis significativamente se se revelar tráfego qualidade, não pelo facto de ter origem nas redes. Nada disto muda a importância de gerir uma página Facebook para efeitos de branding e geração de tráfego.

Na verdade, ninguém sabe como funciona o algoritmo inteligente em constante evolução que decide quem deve estar em primeiro lugar, é um género de fórmula secreta, que a Google guarda no seu cofre secreto. Esta fórmula é um dos segredos por detrás de um negócio que gera biliões. Outrora representou o core business de uma das empresas mais poderosas do mundo, agora, faz parte de um dos muitos serviços que a empresa presta.

Infelizmente não há forma de saber o que o futuro nos reserva em relação à possível inclusão de uma variável social no algoritmo, contudo, nada muda o facto que a presença no Facebook e importante para gerar links que levam pessoas ao seu website.

 

Passo 16# Gostaria de saber como acompanhar os resultados das suas iniciativas no Facebook?

Envie-nos um email agora!